sábado, 12 de outubro de 2013

PLÁGIO NO VESTIBULAR: Feito pelo coordenador da FUVEST





Clique aqui para ler a matéria
Em 2007, meio a uma greve, surge a notícia que o diretor do Instituto de Física da USPe, Alejandro Szanto de Toledo e o Vice-Cordenador da FUVESTe Nelson Carlin Filho se envolveram em um caso de plágio. Esses professores copiaram textos de outros docentes do
Instituto de Física da USPe, dentre eles Mahir Hussein.
O Professor Hussein denunciou o fato, mas em vez do mesmo ser apurado Hussein passou a ser perseguido por Toledo e Carlin, que continuaram em seus cargos de chefia. Dentre as retaliações Hussein foi inclusive despejado de sua sala de trabalho. Outros docentes, como Élcio Abdalla e João Barata, que partiram em defesa de Hussein, foram ameaçados por Toledo e Carlin com a apresentação de supostos dossiês contra esses professores, dossiês esses que não apareceram até hoje.
Durante a greve de 2007 o caso vazou para imprensa. Em vista disso, a USPe não pôde mais abafar o caso e teve que fazer uma apuração ao menos para inglês ver. A comissão de ética da USPe constatou plágio e deu uma rigorosa “moção de censura” aos professores Carlin e Toledo. Entretanto, os assediados, professores Abdala, Hussein e Barata foram repreendidos por tomarem uma postura contra os plagiadores e questionarem suas atitudes.
Apesar dessa rigorosa moção de censura, os dois plagiadores foram mantidos em seus cargos. Carlin só deixou a Coordenação da FUVEST, por livre e espontânea vontade, após vários editoriais do Jornal Folha de São Paulo, questionando como o coordenador do maior vestibular do país poderia ser um colador. Todavia, o Professor Toledo se manteve no Conselho curador da FUVESTe e na direção do Instituto de Física da USPe
Carlin, depois de pego com a boca na butija, acabou escrevendo para a revista fisical reviu assumindo sozinho o plágio. Dessa forma, ele livrou a cara de Toledo e outros co-autores. Todavia, fica a pergunta: Houve crime de violação ao direito autoral e improbidade: Onde estão a polícia e o Ministério público?
Infelizmente, apropriar-se de trabalhos de terceiros é uma prática comum em nossas Universidades. Muitas vezes para que um aluno seja admitido em um mestrado ou doutorado é exigido que ele tenha publicado em co-autoria com professores daquele programa. Em vários casos essa co-autoria significa fazer o trabalho e colocar o nome do professor. Outra categoria muito sujeita a essa prática são os professores substitutos, que pretendem ser efetivados algum dia. Esses alunos e professores se habilitam a docência e por serem “colaborativos” acabam sendo aprovados em concursos para professores de universidades públicas, pagos com o dinheiro do contribuinte. Como professor, esses alunos e professores substitutos usarão as práticas que tão bem aprenderam quando eram alunos para tirar proveito da nova geração de estudantes. Assim, acabam conseguindo os louros por uma evolução científica que não existe em nosso país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário